Cá em casa, temos um alérgico (aos ácaros) e duas potenciais "seguidoras".
Assim sendo, há alguns cuidados a ter em conta. Como os tecidos (especialmente, os naturais) são materiais nos quais os ácaros se desenvolvem bastante, a cama é um dos "viveiros" de ácaros que podemos ter em casa.
Acompanhei o PP à primeira consulta de alergologia. O primeiro cuidado que o médico me indicou, dizia respeito à cama: não fazer a cama logo de manhã, mas apenas depois de voltar do trabalho. Até me aconselhou a sacudir lençóis e cobertores todos os dias à janela (mas, felizmente, o PP passa muito bem sem este cuidado). A cama tem de arrefecer e secar para reduzir a proliferação dos ácaros. Por este motivo, o quarto das princesas, por exemplo, passa o dia assim
e só ao fim do dia é que passa a estar assim
Fazer o quê? A saúde acima de tudo, não é?
Já sabem das minhas preocupações com o ambiente. Ainda não perdi a esperança de vir a utilizar produtos de limpeza feitos por mim, mas ainda não encontrei as melhores receitas. Até lá, vou tentando comprar produtos com o menor impacto possível. Quando vou sozinha às compras, passo tempos quase infinitos a passar os rótulos a pente fino, para saber o que vou comprar.
Recentemente, fiz-me sócia da DECO e, na primeira revista ProTeste que recebi, veio precisamente um artigo sobre este assunto. Não me vou estender demais; pretendo apenas deixar algumas informações sobre a rotulagem. Basicamente, há produtos que apresentam alusões à "amizade" com o ambiente, onde a responsabilidade é exclusiva do fabricante, sem que haja qualquer regulação por parte de uma entidade externa. Há outros que obedecem a critérios rigorosos e que são certificados por entidades reguladoras. Estes serão os mais seguros.
Segundo a ProTeste, o rótulo mais ecológico de todos é o Rótulo Ecológico Europeu:
Este símbolo é atribuído a produtos com reduzido impacto ambiental durante todo o seu ciclo de vida, quando comparados com outros que servem as mesmas finalidades.
Para quem, como eu, ainda tem uma cortininha em vez dos acrílicos ou vidros na base de duche...
A minha cortina é de plástico transparente, para que possamos usufruir da paisagem enquanto tomamos banho. De tanto a desviarmos quando entramos e saímos, ela vai-se rompendo. Mas não é preciso ir a correr comprar uma nova; basta recorrer àquela cola, super, que cola tudo e mais alguma coisa, sabem? Assim:
E pronto! Cortina arranjada!!! De forma rápida e eficaz, prolongamos a vida das nossas cortinas e, mais uma vez, poupamos dinheiro!!
Agora que o tempo já permite, costumo centrifugar a roupa a baixa rotação, neste caso a 400 rpm. Sigo a técnica que já expliquei aqui, sem tirar nem pôr. Desta forma, poupa-se alguma energia, poupa-se a roupa e poupa-se a máquina, ou seja, poupa-se dinheiro.
Neste caso, usei o programa "algodão rápido", que me permite usar a máquina na carga máxima, mas leva menos tempo que o programa de algodão normal. A única coisa que aqui está a destoar desta onda de poupança é a temperatura; é que havia muita roupa das princesas com nódoas que não podiam ser lavadas a frio. Mas sempre que posso, lavo a 30ºC ou mesmo a frio.
E centrifugar a baixas rotações tem ainda outra vantagem: como deixa a roupa mais molhada, ela não seca tão depressa e é mais difícil descuidarmo-nos e deixarmos que ela fique demasiado seca, como às vezes acontece naqueles dias de calor infernal!
Hoje, é só para dizer que os chuchus que plantámos há pouco mais de duas semanas já estão assim:
Convém esclarecer que eles já traziam um rebento considerável quando foram plantados. O próximo passo é colocar arames agarrados aos ferros do muro para eles se poderem enrolar à vontade.
No WC das princesas há um tapete antiderrapante na banheira, para evitar que elas escorreguem e se magoem. A minha experiência com este tipo de tapetes era dramática; ao fim de poucas semanas, estavam cheios de bolor por baixo e não havia lixívia que os safasse!! Desde que as princesas têm o WC delas, há mais de um ano e meio, é assim que faço:
A verdade é que ainda não foi preciso dar-lhe nenhum tratamento de choque. O tapete está praticamente novo, tendo bastado a minha escovinha de unhas velha e produto de limpeza de casas de banho.
Quando se tem pouco espaço para arrumar muitas caixas, a solução é encaixar umas nas outras e arrumar as tampas todas juntas. Para arrumar as tampas, eu uso uma caixa de sapatos que forrei com papel autocolante e que coloco no armário ao lado de outras caixas.
Hoje em dia, já se fazem caixas fáceis de arrumar com as tampas encaixadas, mas eu ainda tenho muitas em que isso não dá para fazer. Conforme dá jeito, arrumo umas juntamente com as tampas e outras sem elas.
O que é preciso é "desenrascarmo-nos" e tornarmos as coisas o mais fáceis possível!
E eis que foi servida a primeira salada de alface Dugião!! Esta é aquela alfacinha "bonsai" de que já vos falei. Deixou de ser "bonsai" para ser anã, mas era uma anã e pêras!!!
Como algumas plantinhas já estavam com ar de quem está a precisar de mudar de sítio, hoje dediquei-me a transplantar algumas com a ajuda das princesas.
Estavam assim...
... e mudei-as para aqui:
Pois, não se vê nada, não é? É que este canteirinho está virado a sul e tive de proteger as minhas plantações do sol. Fi-lo com palhinhas e fetos.
Plantei seis pés de tomateiro (variedade berry, bem mais desenvolvidos que os cherry), duas alfaces (porque ainda tenho alfaces na outra horta) e quatro couves roxas.
Estou com grandes expectativas. Se isto correr bem, encho-me de confiança e torno-me agricultora, ai torno!!!!
Já compraram tomate seco? Caríssimo, não é? Tão caro, que às vezes nem nos atrevemos a comprar... Na época em que o tomate abunda, podemos prepará-lo em casa. O ingrediente principal é a paciência, porque é uma coisa fácil para se fazer.
O que fiz foi resultado da junção de várias receitas que encontrei por aqui, sendo que os ingredientes retirei desta receita. Usei tomate chucha apenas por serem aqueles que por cá abundavam, no ano passado.
Ingredientes:
Tomates chucha
Vinagre
Açúcar e sal (na proporção de uma colher de sopa de sal para meia chávena de açúcar)
Cortam-se os tomates ao meio (apesar de algumas receitas aconselharem retirar as sementes, eu não o fiz) e colocam-se na grelha do forno. Sobre cada metade, deita-se uma colher de café de vinagre e polvilha-se com a mistura de sal e açúcar. Coloca-se a grelha no forno a 100ºC e vão-se virando os tomates até estarem secos (estaladiços, sem estarem duros). Na verdade, fiquei cansada de ter o forno ligado e andar a vigiar os tomates; coloquei-os ao sol, num recipiente improvisado. Quando voltar a fazer, conto já ter um recipiente adequado, para poder secar maiores quantidades ao sol. O ideal talvez seja um crivo (peneira), que se cobre com rede mosquiteira. Não havendo humidade no ar, não há tanta necessidade de andar a vigiar, pois não se corre o risco de o tomate ficar demasiado seco em pouco tempo; basta ir virando de vez em quando. Demora bastante tempo, pelo que eu aconselho escolher dias em que se sabe que vai estar calor. À noite, deve-se recolher, por causa da humidade e no dia seguinte, voltam-se a colocar ao sol.
Depois de secos, podem ser guardados assim ou em azeite.
Muito se tem falado por aí dos benefícios das bagas goji. Têm um elevado poder antioxidante, o que traz grandes benefícios para a saúde. Mas não é disso que quero falar.
Quero mesmo é reportar mais uma experiência. Na terça à noite, fiz uma sementeira, usando sementes de dois tipos de bagas (só porque são de duas marcas diferentes). Umas tirei-as da baga e coloquei na terra. Para extrair as sementes das outras, tive de colocar as bagas de molho, porque estavam muito secas e difíceis de manipular. Não sei se sabem, mas cada baga tem mais de 30 sementes.
Cá estou eu, mais uma vez, para reportar o andamento das plantinhas cá de casa.
Hoje, venho dar notícias das nossas árvores, entre as quais só o limoeiro tinha tido direito a ser noticiado. É que temos, também, um pessegueiro, uma macieira, duas figueiras e dois medronheiros (estes também ainda não tiveram direito a reportagem).
Ora vamos lá... o pessegueiro e a macieira foram plantados em fevereiro do ano passado, na companhia de uma ameixeira que não resistiu.
Tinha prometido dar notícias das sementeiras que fiz com as princesas, há duas semanas, e cá estão elas.
As alfaces e as couves roxas estão em desenvolvimento.
Na semana passada, tinha umas bananas naquela fase em que já ninguém as come, mas não queria deitá-las fora. Andei por aqui à procura, encontrei muitas, mas a que mais me seduziu foi esta, que adaptei, de acordo com o meu gosto pessoal.
Uma das alterações que fiz e que faço questão de evidenciar aqui, foi a de substituir os ovos. E como se substituem ovos numa receita de bolo? Imagino que haja ainda quem não saiba ou quem ainda não tenha tido coragem para experimentar. Uma das maneiras é substituir cada ovo por uma colher de sopa de sementes de linhaça hidratadas e moídas. Dá mesmo resultado! Pelo menos, o meu bolo ficou óptimo. Tão bom, que resolvi partilhar a receita convosco. Substituir os ovos assim torna o bolo mais saudável.
Já lá vão alguns anos desde que deixei de polvilhar as formas de bolo com farinha. Substituo a farinha por pão ralado, coisa que aprendi a fazer com a minha amiga Marta que, por sua vez, aprendeu com uma senhora que é cozinheira num dos restaurantes aqui da zona. Como o pão ralado é mais grosso que a farinha, é muito mais eficaz. Simples, não é?
Depois das sementeiras que fiz na semana passada com a ajuda das princesas, já temos alfaces e couves roxas. Agora é desbastá-las, deixá-las crescer um pouco, e transplantá-las para um local onde possam crescer com mais "conforto".
Já temos um morango vermelho e outros a crescer!!!
Mais novidades, brevemente!!
Para quem gosta do "belo do petisco", como eu, esta é uma receita fantástica, porque é fácil, rápida e saudável e pouco calórica! Comemos isto em Espanha, era uma entre muitas e deliciosas tapas.
Esta é uma das coisas que já faço há anos. Quando chega a hora de aquecer a sopa no microondas, aqueço sempre duas de cada vez. Para isso, recorro à grelha que, normalmente, é um acessório dos microondas com grill (a foto não aparece, mas eu uso sempre a proteção, que ajuda a manter a limpeza do microondas).
Poderia, ainda, aquecer três sopas, se usasse, ao mesmo tempo, a outra grelha, mais alta, mas como temos sempre quatro sopas para aquecer, foi coisa que nunca fiz.
A sopa de cima fica sempre mais quente que a de baixo, mas isso não é um problema, antes pelo contrário, assim, as sopas agradam "a gregos e a troianos".
Também uso esta solução para pratos rasos. Neste caso, a grelha é mais estreita do que o prato, logo, em vez de assentar no prato do microondas, assenta no próprio prato, na borda, o que não faz qualquer diferença.
Não é propriamente uma forma de poupar energia. E a poupança em tempo também não é considerável, mas parece-me mais agradável o facto de as sopas irem ao mesmo tempo para a mesa, não é?
Agora que já tenho a minha rúcula, gosto de explorar todas as suas potencialidades. Sexta-feira tivemos uma saladinha de que eu gostei bastante. E bonita que ela é!!!
Ingredientes:
1 queijo mozarella fresco
1 molhinho de rúcula
250 g de tomate berry
Azeite
Cortei os tomatinhos e o queijo em pedaços. Adicionei a rúcula lavada e arranjada (cortei as folhas maiores). Temperei mesmo só com azeite. Gostei imenso! Da próxima vez, apenas terei o cuidado de cortar o queijo em pedaços mais pequenos.
Há quem diga que sou uma "cozinheira de mão cheia". Que querida é a Ana!!! Mas não é nada disso. Mesmo!!! Há coisas que fui aprendendo e que me calham bem. Normalmente, são aquelas coisas que calham sempre bem, a qualquer um!
Em época de crise, um pouco por todo o lado, tenta-se não desperdiçar o que quer que seja. Cá em casa não somos exceção.
Os doces de hoje tiveram precisamente esse objetivo: aproveitar fruta que já não se ia comer.
Um, o de melão, foi feito com um melão intragável que me custou mais de cinco euros. O outro, o de morango, serviu para aproveitar uns morangos que estavam a começar a estragar-se, mas que eu consegui selecionar o suficiente para o doce.
O de melão, fiz num panelão de alumínio, num bico de gás:
1,6 Kg de melão
750 g de açúcar
Sumo de 1 limão
Cortei o melão em pedaços, coloquei-o na panela juntamente com o açúcar e deixei cozinhar até adquirir a consistência desejada (não demasiada, porque, depois de frios, os doces ficam mais consistentes). Depois de desligar o gás, adicionei o sumo de limão que, li eu algures, serve para não deixar cristalizar. Devo dizer que ficou demasiado doce para o meu gosto, porque o melão tinha mesmo muita água e ficou reduzido a quase nada!
O doce de morango fi-lo na Bimby:
450 g de morango
300 g de açúcar
sumo de 1/2 limão
Coloquei os morangos na Bimby, triturei uns segundos na velocidade 6, adicionei o açúcar de deixei cozinhar 30 min / vel 1 / temp 100º. Adicionei o sumo de limão no fim e pronto!
Em ambos os casos, deixei arrefecer "de pernas para o ar", para criar vácuo. E cria mesmo! Quando abrimos os frascos faz "click"!
É interessante comparar a quantidade dos doces com a quantidade de fruta que lhes deu origem...
Considerando que estes doces podem vir a ser oferecidos, esta é uma forma, também, de poupar dinheiro.
A.jpg)
A.jpg)
.JPG)
