Antes de colocar o lixo na reciclagem...

Felizmente, já me vou cruzando com muitas pessoas que se habituaram a separar o lixo em casa para depositar nos eco-pontos. Com esta atitude estamos a dar um bom contributo para a preservação do ambiente. Não obstante o facto de a própria reciclagem ser um mal menor (é um processo dispendioso e também poluente, embora menos), podemos sempre dar o nosso melhor e reduzir os danos. A questão que quero focar é o consumo de combustíveis e a consequente poluição do ar durante o transporte dos materiais. Assim, devemos procurar que os materiais que colocamos nos eco-pontos ocupem o menor espaço possível. Se espalmarmos as embalagens, elas ocupam menos espaço, os depósitos dos eco-pontos demoram mais tempo a encher e será necessário um menor número de viagens para levar esses materiais até ao seu destino. É muito fácil! Há algumas embalagens que não se conseguem espalmar, outras, só se nos pusermos em pé em cima delas... mas se, como já referi, dermos o nosso melhor, iremos com certeza, dar mais um contributo a favor do ambiente.
Cá em casa, é assim:

Até em casa se sente a vantagem; os nossos eco-pontos caseiros também demoram mais a encher. Vá lá, não custa nada!!

Quanto gasta um eletrodoméstico? Uma lição de Física.

Por vezes, queremos saber quanto gasta um aparelho elétrico. Não conseguiremos saber exatamente quanto, mas é possível saber o máximo que ele pode gastar (desde que não haja avaria).
O cálculo é simples:

energia (kWh) = potência (kW) x tempo(h)

A energia corresponde ao consumo que aparece nas faturas da eletricidade e que é medido em kWh (quilowatt.hora); a potência é aquilo que aparece em todos os eletrodomésticos e que é medido em W (watt) e o tempo deverá ser medido em horas (*).

Vamos a um exemplo:
Um aquecedor a óleo tem uma potência de 2000 W (2kW). Se este aquecedor estiver a funcionar durante uma hora e meia (1,5 h), ele vai gastar, no máximo, 2 x 1,5 = 3 kWh. Pode até gastar menos, e provavelmente gastará, porque ele vai ligando e desligando, durante essa meia hora de funcionamento.
Para calcular o custo deste consumo, basta multiplicar a energia pelo preço do kWh: custo = 3 kWh x € 0,1393 = € 0,4179. Ou seja, este aquecedor vai gastar, naquela hora e meia defunciomanento, no máximo, pouco mais de 41 cêntimos, para quem tiver tarifário normal.

Creme de legumes com amor

Então cá vai a receita do creme de legumes que deu entrada ao jantar do Dia do Pai. Também foi improvisado, pelo que posso dizer, pela primeira vez, que esta receita é minha!

Mimo para o Pai: crepes de peru com rebentos de soja

O PP ontem teve jantar melhorado e original. Para o homenagear resolvi inovar e... inventar!! Corri riscos, é verdade, mas correu bem. Tão bem que achei digno de ser partilhado. Depois de um creme de legumes que também não saiu nada mal (fica aqui a promessa de uma publicação sobre ele), servi uns crepes salgados com saladinha de alface. O recheio estava uma delícia...

Dia do Pai

Hoje é Dia do Pai.

Diz-se que “Natal é todos os dias” ou que “é quando um Homem quiser”… O mesmo se poderia dizer sobre o Dia do Pai. E a verdade é que há muito quem diga que não faz questão de comemorar o Dia do Pai, o Dia da Mãe ou Dia dos Namorados, porque é vulgar ou porque as pessoas celebradas têm direito a serem lembradas todos os dias. Estou de acordo, quanto a isto. As pessoas que nos são queridas, são-no todos os dias e não devemos adiar as nossas manifestações de afeto para as ocasiões.

Apesar de tudo isto, considero que estes dias não devem passar sem serem celebrados. Cá em casa, são pretexto para deixarmos algumas obrigações adiáveis de lado e nos dedicarmos inteiramente à ocasião. As Princesas trarão os miminhos preparados na escolinha para oferecer ao pai, ajudarão a mãe a preparar o jantar e vão telefonar ao avô para dar um beijinho especial.

Sem pretensões, é assim que vai ser hoje. Muito amor e muito afeto para os dois grandes pais da minha vida: o das minhas Princesas e o meu!

Que todos os pais tenham um feliz dia!

Cozer grão em casa

A minha revolta em relação aos aumentos do IVA nos enlatados (não por ser fã, mas porque acho que é a comida dos menos afortunados) fez-me optar, definitivamente, por comprar as leguminosas secas e cozê-las em casa. Esta semana, foi a vez do grão. Comprei 1 kg de grão de uma marca branca, pus de molho durante mais de 24 horas e cozi-o na panela de pressão, por duas vezes (20 min de cada vez). E aqui é já um dos pontos em que posso aperfeiçoar para a próxima: como o grão esteve muito tempo de molho, já não cresceu muito ao cozer e teria cabido todo na panela depois de cozido. Rendeu isto:

Feitas as contas, até poupei algum dinheiro. Admitamos que isto me rendeu o equivalente a cerca de oito latas pequenas, as que eu costumava comprar. Este não é um cálculo de rigor científico, mas é bastante aproximado e arredondei-o por defeito.

Gastei: 2 pacotes de grão de 500 g (€ 2,00) + Eletricidade (€ 0,15) = € 2,15

(o valor que indiquei para a eletricidade foi calculado por excesso; admiti 30 minutos de funcionamento na potência máxima, para me facilitar os cálculos, porque não medi os tempos com rigor)

Teria gasto: 8 latas de grão cozido - € 4,40

POUPANÇA - € 2,25

Os números são redondos, uma vez que os preços variam consoante a marca. Tendo em conta que usei preços de uma marca branca, a diferença pode até ser maior no caso de outras marcas. Seja como for, a poupança está garantida!

Dar banho às plantas

Há umas semanas, fomos passar o fim de semana com os meus pais e dei lá com um livrinho bastante interessante sobre como cuidar das plantas de interior. Parece que tinha sido comprado mesmo a pensar em mim, que sou uma verdadeira desastrada com as minhas plantas. O livrinho já mora cá em casa e já me deu uma série de dicas, mas a mais espetacular de todas é esta que vos apresento hoje: dar banho às plantas.

As metades que sobram

Há uns meses, quando a crise já estava instalada, passou uma reportagem num noticiário, onde se deram várias dicas para poupar. Uma delas passou a fazer parte dos meus hábitos: aproveitar a metade do limão que não se usa. A sugestão era guardar o sumo em couvettes de gelo e também a raspa. Fiz uma alteração: não guardo a raspa, mas sim as cascas.

Escovas de dentes e de unhas na limpeza da casa

A propósito de limpeza, coisa que já sabem que detesto, tenho mais uma dica. Sempre que vou limpar a casa de banho, para além dos produtos de limpeza, levo comigo o pano (não a esponja, para não riscar as cerâmicas), uma escova de unhas e outra de dentes velhas. Pois é, tenho sempre umas escovinhas velhas de serviço para me ajudar a chegar àqueles sítios mais difíceis.

Acordo ortográfico

Quem me conhece sabe o quanto prezo o bom uso da Língua Portuguesa. Por razões que não importa aqui desenvolver, sempre fui absolutamente contra o novo acordo. Mas... ninguém me pediu opinião. Não fui tida nem achada no que a este assunto diz respeito. A verdade é que o malfadado entrou em vigor e, tal como tento agir de acordo com o Código Civil e cumprir o Código da Estrada, terei de procurar adotar o Novo Acordo Ortográfico. Apesar do período de tolerância que parece que decorre até 2015, sinto-me na obrigação de começar já. Sou professora de profissão e considero que tenho a obrigação de o fazer, pelos meus alunos. A quem respeita e ama a Língua Portuguesa como eu e não gosta de ver escrever assim, peço desculpa, mas a minha profissão a isto me obriga e não sou pessoa de conseguir ser "bipolar" na escrita. Mas que fique bem claro que EU SOU CONTRA O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. Tenho dito!

Pão caseiro

Caseiro, de "feito em casa"!!
Pois é, há uns tempos, nos tempos das vacas rechonchudas, comprei uma Bimby e já fiz muito pãozinho com ela. Mas, entretanto, descobri uma nova abordagem à confeção do pão, o Artisan Bread, e desde então não quero outra coisa.

Aquele paninho de cozinha que serve para tudo...

Se há coisa que me preocupa é o impacto que o que eu faço tem no ambiente. E também me preocupa a quantidade de fungos e bactérias que nos invadem constantemente. Sabiam que o pano de cozinha é das coisas que acumula mais microorganismos? Ora, acabar com esta "bicharada" no paninho de cozinha, normalmente, implica o uso de produtos que prejudicam o ambiente. Mas eu encontrei a solução.

Doce de abóbora

Gosto muito de doce abóbora. Apesar de não ser grande fã das lides domésticas, estas coisas de cozinha dão-me muito prazer, não fosse eu de muito "boa boca". E gosto especialmente desta receita, porque dá menos trabalho do que a mais comum. Não é preciso cozer a abóbora previamente e depois escorrê-la, não senhora! Aí é que está!
Esta receita foi-me dada pela minha amiga Marta, que anda sempre à procura destes segredinhos junto de quem mais percebe destes assuntos.


Para fazer este docinho, fiz assim:

"Recordar é viver"

Lembram-se daqueles livrinhos de autógrafos que dávamos a assinar a toda a gente? Pelo menos, as da minha geração devem lembrar-se. Fui ao sótão para o arrumar e dei com isto:

Coloquei esta foto e as dos autógrafos que algumas das minhas amigas de então me escreveram e publiquei no facebook. Foi o delírio!