Uma carta para o avô

A princesa mais velha aprendeu a escrever cartas na escola. A professora disse-lhes para escreverem uma carta a um amigo ou familiar que vivesse longe. Ela escolheu o avô. E fez questão de a enviar!
Fomos aos correios:

E o avô respondeu! Que emoção... a sua primeira carta!

A minha dieta...

Bom, não tem sido dieta, não. Num dia da asneira bem intenso, dei cabo da minha vesícula e tiver de deixar de fazer dieta. Muitos legumes, ovos e laticínios, grande parte do que eu posso comer na dieta, são quase tudo o que é proibido quando se está mal da vesícula. Assim, tive de comer muitos hidratos de carbono, para não passar fome.
Reiniciei a minha dieta hoje, mas ela vai andar a meio gás até ao fim do mês, porque ando demasiado ocupada para poder planear e preparar as minhas refeições convenientemente.
Até abril, então (no que à dieta diz respeito, claro).

Dia da Mulher

Tempos houve em que eu lamentava a existência do dia da mulher. Hoje, consequência de alguma formação específica nesta matéria, considero que é um mal menor.
Gostaria que neste dia se celebrasse não a emancipação da mulher, a sua libertação, mas sim todos os direitos conquistados numa luta que tem bem mais de um século e ruma à igualdade.
A luta pela igualdade de género (IG) não se resume à conquista de direitos por parte das mulheres. Pretende-se atingir a igualdade de direitos, deveres e oportunidades para mulheres e homens, considerando as diferenças, sem as intensificar. À primeira vista, parece uma luta só de mulheres, mas na verdade situações há em que são homens os desfavorecidos.
Pormenores à parte, a principal mensagem que pretendo deixar hoje tem a ver com estereótipos e preconceitos. Não alcançaremos a igualdade sem nos libertarmos primeiro de estereótipos e de preconceitos. Portanto, tentemos avaliar, julgar, planear, etc., com a mente aberta e sempre partindo do princípio de que homens e mulheres são, acima de tudo, pessoas!

Imagem retirada de http://www.igualdade.gov.pt/

Princípio da Igualdade
"Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual."

Constituição da República, artigo 13º

Obrigada ou obrigado?

Ambas.
Nas últimas semanas tenho tido necessidade de fazer esclarecimentos sobre este assunto aos meus alunos.
- Obrigado, professora! - dizia-me uma aluna, um dias destes.
- "Obrigada", D., deves dizer "obrigada". - disse-lhe eu.
- "Obrigada" não existe! - disse outra menina.
- Credo!! Quem te disse uma coisa dessas? - perguntei.
- Já não me lembro, mas sei que me disseram que "obrigada" não existe.
- Então, quem te disse isso enganou-te!
Resolvi então explicar-lhes esta questão: as mulheres dizem "obrigada" e os homens dizem "obrigado". E porquê? Porque quando nos fazem um agrado ou um favor, ficamos com a obrigação de retribuir. Portanto, eu, que sou mulher, fico obrigada para com as pessoas que me fazem agrados ou favores; se fosse homem, ficaria obrigado.
Obrigada pela atenção!